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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O ''Homem Cordial''.




Relatório de leitura do texto

‘‘O Homem Cordial’’

Do livro: Raízes do Brasil – Sérgio Buarque de Holanda


Breve Comentário do trabalho:

      O objetivo desta obra é explanar uma análise de leitura ressaltando a relevância do pensamento do historiador Sérgio Buarque de Holanda apontando as inovações e as contribuições do texto ‘‘O Homem Cordial’’ do livro Raízes do Brasil.

Resenha do texto: ‘‘O Homem Cordial’’ – Sérgio Buarque de Holanda.

Sérgio Buarque de Holanda nascido em 11 de julho de 1902, falecido em São Paulo, 24 de abril de 1982 foi um dos mais importantes historiadores brasileiros. Foi também crítico literário e jornalista.
Abordaremos nessa resenha sua ótica acerca de seu trabalho abordando sobre o ‘‘homem cordial’’ e seu ‘‘jeitinho brasileiro’’.

Patrimonalismo:
‘‘O Estado, não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo’’. Para o autor, só através da transgressão da ordem doméstica, ou seja, passando por cima desses ‘‘valores impostos pela tradição familiar, é que é possível que se nasça o Estado. Que o simples indivíduo se torna cidadão e responsável antes as leis que regem a sociedade. Nesse fato, reside a existência da vitória do geral sobre o particular, do intelectual sobre o material. Ainda hoje persistem aqui e ali, mesmo nas grandes cidades, algumas famílias ‘‘retardatárias’’, concentradas em si mesmas e obedientes ao velho ideal que mandava educarem-se os filhos apenas no círculo doméstico. Ou seja, criavam os filhos para si e não para enfrentarem o mundo. Isso causa o enfraquecimento do indivíduo para enfrentar os desafios de se viver num mundo cada vez mais progressista e atualizado. ‘‘A criança deve ser preparada para desobedecer nos pontos em que sejam falíveis as previsões dos pais’’ [...] ‘‘Os casos freqüentes em que os jovens são dominados pelas mães e pais na escolha das roupas, dos brinquedos, dos interesses e atividades gerais, a ponto de se tornarem incompetentes, tanto social, quanto individualmente, quando não psicopatas, são demasiados freqüentes para serem ignorados’’ (p.143). Ou seja, para Sérgio Buarque de Holanda, o excesso de proteção, atrapalha não só o desenvolvimento dessa criança e desse jovem, como também constitui um bloqueio para o progresso de uma sociedade onde os indivíduos possam se tornar bons cidadãos. Infelizmente, isso ainda ocorre nos dias atuais. Herança do estilo de vida do pater famílias.
Transplantados para longe dos pais, muitos jovens, os ‘‘filhos aterrados’’ de que falava Capistrano de Abreu, só por essa forma conseguiam alcançar um senso de responsabilidade que lhes fora até então vedado. Joaquim Nabuco já dizia que, ‘‘em nossa política e em nossa sociedade [...], são os órfãos, os abandonados, que vencem a luta e que governam’’. Ou seja, podemos ver claramente que a falta de luta enfraquece o espírito dos cidadãos que não sofreram certa emancipação livrando-se das amarras do ‘‘cordão umbilical’’. Sócrates já dizia: ‘‘o homem para ser completo tem que estudar, trabalhar e lutar’’. O indivíduo que busca e alcança esses três elementos, torna a sociedade um mundo melhor para se viver.

Homem Cordial:
Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será a cordialidade – daremos ao mundo o ‘‘homem cordial’’. A elegância e suavidade no trato, a hospitalidade, a generosidade, são virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam. Traço e estigma do caráter brasileiro. Permanente e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal (esse último citamos mais acima).
Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social, chegando a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração a divindade, no cerimonial Xintoísta (religião oficial do Japão baseada no culto dos antepassados e espíritos), não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito. Curiosidade é que no próprio Japão, existe três normais para modo de tratamento: normal (aplicado para pessoas de intimidade), respeito (dia a dia) e super respeito (pessoas mais velhas, educadores e autoridades). Um exemplo disso é o ‘‘você’’ que é utilizado para todas as pessoas mas dependendo do caso, pessoas íntimas refere-se como ‘‘omae’’ e de respeito ‘‘anata’’. Ambas significam ‘‘você’’. O próprio imperador Hiroíto permitia que conversasse com ele olhando nos olhas apenas uma classe: Os professores. Essa valorização do mestre foi a responsável por tirar o país do caos em que mergulhou depois da Segunda Guerra Mundial, totalmente destruído pelos americanos. O governo japonês partiu para ações efetivas e não para solenidades vazias. Não vangloriou aqueles que já morreram pela educação, valorizou os que iriam sobreviver dela. Os governantes aprenderam com seus mestres que tinham que ensinar para sobreviver às adversidades que vieram com o caos da guerra. O Japão tornou-se a segunda maior potência econômica do pós-guerra.
Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualística de vida do que o brasileiro. Aqui, as políticas de relacionamento profissional e ‘‘network’’ são feitas com presentinhos, encontros em restaurantes, e o uso do sufixo ‘‘inho’’. Aliás o Brasil é o país dos ‘‘inho’’. Conhece alguém com nome de Roberto e logo se torna ‘‘Betinho’’ e por aí vai. Uma maneira de tornar os relacionamentos mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração. Característica tão registrada e fundida em nosso ‘‘jeitinho brasileiro’’. A própria Santa, Teresa de Lisieux veio a se tornar ‘‘Santa Teresinha’’. Uma intimidade quase desrespeitosa se fosse essa forma de tratamento fora do Brasil.
A mesma ordem de manifestações pertence certamente a tendência para omissão do nome de família no tratamento social. Em regra, é o nome individual, de batismo, que prevalece. Herança de nossos ancestrais lusos. Algo que em regiões como Europa e Ásia é tão natural e até mesmo obrigatório para estabelecer bons relacionamentos de início (qualquer tipo de relacionamento). Prova disso é o Japão (no qual citamos mais a frente), eu mesmo conheço muitos japoneses e todo ano conheço muitos outros que vem para o Brasil com intercâmbio cultural e quando vou me apresentar, para adquirir respeito preciso da formalidade: ‘‘Hajime Mashitê, Watashi Wa, Avelar Filipe Desu’’ (Muito prazer, sou da família Avelar e me chamo Filipe’’.
Como se sabe, os nomes de família, só entram a predominar na Europa Cristã e medieval a partir do século XII.


 Em suma, a ideia do homem cordial é a ideia de um homem que reage conforme seu coração. Numa visão que podemos chamar de até maniqueísta pois ele pode se inclinar tanto para o bem quanto para o mal. Inclinado tanto para extremos sentimentos amorosos ou mesmo muito violento. O brasileiro sempre caminhou para esse lado, muitas vezes incapaz de seguir uma hierarquia ou uma disciplina muito rígida. O homem cordial precisa de estar fora das barreiras que para ele são amarras que o impedem de estabelecer bons relacionamentos e ele precisa encurtar distâncias. O homem cordial é avesso as informalidades. Apesar de ser descendente dos lusitanos nos quais são muito formais e tradicionalistas, o brasileiro não, ele criou essa informalidade natural. Isso continua existindo e ao que tudo indica sempre haverá essa linha tênue entre o bem e o mal. Característica desse homem cordial que pode estar de braços abertos para qualquer um e subitamente pode estar num estado belicista do qual faz-nos lembrar que ‘‘verás que um filho teu não foge a luta’’.

Referência bibliográfica: Sérgio Buarque de Holanda. ‘‘O Homem Cordial’’. In: Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995 (26° Ed.), p. 139-151.

Por: Filipe Avelar.

Casa Grande & Senzala...




Relatório de leitura do texto

‘‘O Escravo Negro na Vida Sexual e de Família do Brasileiro’’

Do livro: Casa Grande & Senzala – Gilberto Freyre

Breve Comentário do trabalho:

      O objetivo desta obra é explanar uma análise de leitura ressaltando a relevância do pensamento de Gilberto Freyre apontando as inovações e as contribuições do texto ‘‘O Escravo Negro na Vida Sexual e de Família do Brasileiro’’, capítulo de sua obra Casa Grande & Senzala.

Resenha do texto: ‘‘O Escravo Negro na Vida Sexual e de Família do Brasileiro’’ - Gilberto Freyre.

O sociólogo Gilberto Freyre faz uma análise sobre a força motriz da colonização lusitana no Brasil. Para ele, a força dessa colonização e o resultado dela está na miscigenação.
Sua obra aponta para a formação sócio-cultural do Brasil através do hibridismo entre três raças: O índio, o português e o negro. Esse último para Freyre sobrepõe sua cultura ante as outras duas raças. Sua obra no entanto, destaca a relação entre senhor e escravo.
No texto, é ressaltado que todos nós brasileiros carregamos no corpo ou em nossa cultura do dia a dia algum estigma da influência africana. Freyre começa o capítulo enfatizando a importância da ama de leite e sua relação com a criança no período colonial e a proximidade que isso causava entre os dois.
O posicionamento geográfico, favoreceu ao negro posto ele teria uma cultura ‘‘superior’’ a do indígena. Quanto aos historiadores do século XIX, limitaram a procedência dos escravos importados para o Brasil ao estoque banto. Algo que deveria ser corrigido, posto que foram muitas as espécies trazidas do continente africano e cada qual tinha sua própria cultura o que fazia que o continente africano fosse um tanto heterogêneo socioculturalmente.
Para Freyre, a formação brasileira foi beneficiada pelo melhor da cultura negra da África, absorvendo elementos culturalmente elitistas na qual faltaram na mesma proporção ao sul dos E.U.A.
Geográfica e climaticamente, o negro tem pré-disposição biológica para o clima dos trópicos, se banhavam muito, possuem gosto e resistência ao sol, enquanto os índios reverenciavam mais os dias de chuva. Se adaptaram melhor ao trópico pois enquanto os índios eram mais cerimonialistas os negros eram mais corteses e aglomeravam-se entre as outras raças com maior adaptabilidade. Dominaram a cozinha brasileira devido a sua culinária que era muito bem apreciada pelos portugueses.


 Através de estudos antropológicos, Freyre apontou para o fato dos negros terem grande memória, intuição e percepção imediata das coisas. Os africanos vindos para o Brasil eram procedentes da cultura maometana (islamismo), cultura ‘‘superior’’ à dos índios e à maioria dos colonos brancos. Estes africanos sabiam ler e escrever, qualidades semelhantes ao árabe. Nas senzalas da Bahia no século XIX, havia mais gente lendo e escrevendo do que na casa grande. O islamismo desenvolveu cultura forte nas Senzalas, hábitos como se vestir de branco (africanos gostam de vestimentas colorizadas e não brancas como os árabes), cultuar o dia dos mortos, jejum, rezas, etc. São todos resquícios do estigma árabe.
Também as roupas das mucamas sofria a influência da cultura maometana. Sua sexualidada era aflorada e portanto cabia a ela iniciar os mais jovens dentro da casa grande (para Freyre, não existe escravidão sem depravação portanto, a libertinagem do negro fazia regime simbiótico com sua condição de escravo) característica desse modo de vida tanto nas senzalas como nas casas grandes.
No que tange as questões religiosas, verificou-se entre nós uma profunda confraternização de valores e de sentimentos. Predominantemente coletivistas, os vindos das senzalas, aportavam mais o individualismo, e para o primitivismo, os das casas grandes. ‘‘Os escravos tornados cristãos fazem mais progresso na civilização’’, observou Koster.
Não foi só ‘‘no sistema de batizar negros’’ que se resumia a política de assimilação, ao mesmo tempo que de contemporização seguida no Brasil pelos senhores de escravos: consistiu principalmente em dar aos negros a oportunidade de conservarem, à sombra dos costumes europeus e dos ritos e doutrinas católicas, formas e acessórios da cultura mítica africana.
Em suma, O sociólogo possui uma visão adocicada do Brasil. Talvez porque ele escreva com a mente de Pernambuco (os Estados do Brasil não eram homogêneos), Freyre escreve com a mente de Pernambuco e o próprio assume que sua obra era uma ensaio (p. 368, 2° parágrafo). O autor explana uma visão na qual a cultura do negro é superior a do indígena e do português. O jeito extrovertido, alegre, plástico e adaptável, o tornava mais ‘‘absoluto’’ nesse critério de sobrevivência ao ambiente no qual ele foi inserido e portanto ele era superior o hibridismo racial que resultou na miscigenação.  Quando Freyre amiúde cita a tese de que o negro seria ‘‘superior’’ ao indígena nem ao português , para nós historiadores, soa um tanto com grau etnocêntrico. Talvez pela ótica em que o autor tenha desenvolvido devido ao fato do próprio ter tido contato vivente com o modus viventi da casa grande, muitas vezes também chamada de ‘‘casas de vivenda’’.

Referência bibliográfica: Casa Grande & Senzala. FREYRE Gilberto. Capítulo IV ‘‘O Escravo Negro na Vida Sexual e de Família do Brasileiro’’.

Por: Filipe Avelar.

Elide Rugai Bastos...




Relatório de leitura do texto

Gilberto Freyre e o Tema da Miscigenação

                Elide Rugai Bastos                     

 
Breve Comentário do trabalho:

      O objetivo desta obra é explanar uma análise de leitura ressaltando a relevância do pensamento de Gilberto Freyre apontando as inovações, o limite e as contribuições de sua obra Casa Grande & Senzala.


Resenha do texto: ‘‘Gilberto Freyre e o Tema da Miscigenação’’ - Elide Rugai Bastos.

A autora Elide Rugai Bastos, faz uma rica análise de uma das principais obras do sociólogo pernambucano Gilberto Freyre: “Casa-grande & Senzala”, lançado pela primeira vez em 1933. Ela expõe os pontos de vista de Freyre sobre miscigenação, formação do povo brasileiro e suas principais teses.
Rugai salienta o período em que o livro foi lançado – 1933 – em que o País estava passando por uma reformulação política e surgiam questões sobre a formação da nação e que tipo de política poderia ser idealizada para aquela população.
A autora faz uma análise também do tipo de formação que Freyre obteve fora do Brasil. Freyre estudou nos Estados Unidos e após esse tempo na América do Norte, foi para a Europa, onde adquiriu uma formação impecável em Sociologia. Dentre os lugares aonde estudou, destacam-se a Universidade de Colúmbia e sua complementação foi realizada em Oxford. Dessa formação, Gilberto Freyre foi influenciado por autores espanhóis como Ganivet, Unamuno, Pio Baroja entre outros. Ele também foi inovador em sua visão antropológica da história do Brasil e de seu povo,
O texto cita algumas de suas fontes que o autor utilizou para realizar sua pesquisa e iniciar a obra que é uma história íntima do povo brasileiro: “Assim, utilizará base documental diferente das convencionais utilizadas por historiadores, arrolando dados colhidos em diários íntimos, cartas, livros de viagens, folhetins, autobiografias, confissões, depoimentos pessoais escritos e orais, livros de modinhas e versos, cadernos de receita, romances, notícias e artigos de jornais”.
Uma das teses que Gilberto Freyre questiona é a do “determinismo geográfico” que afirmava que o homem seria produto do meio em que vive sendo assim ele não se adaptaria a outro ambiente. Freyre cita o exemplo do colonizador português que, mesmo estando em um ambiente “hostil” para sua natureza européia, consegue se adaptar e permanecer no trópico.
Rugai fala sobre a chamada “democracia racial” onde o autor diz que houve uma tolerância por parte dos portugueses em relação a cultura oposta dos índios e negros. Tese largamente desacreditada mais tarde por outros autores como Florestan Fernandes.  Segundo a visão freyriana, os portugueses eram menos preconceituosos do que outros povos europeus e adotaram de bom grado a cultura de outros povos.
Freyre questiona e rejeita as interpretações que se fundam na afirmação sobre a inferioridade de algumas raças sobre outras, lugar comum na maior parte dos autores da década de 20. Para Freyre, a sociedade brasileira só pode ser compreendida se nós nos atentarmos para os três elementos que a definem:
1 – O Patriarcado que seria um termo utilizado nas ciências sociais como referência a uma sociedade em que o homem exerce o poder de liderança na família (pater familias), tendo a mulher uma condição inferior (ideologia misógina desse período).
2 – Inter-relação das etnias e cultura que seria a miscigenação racial, a pluraridade de costumes e tradições assim como o meio em que o indivíduo se encontra e se adapta.
3 – O Trópico. Esse último, refere-se ao ambiente climático, geográfico no qual essa sociedade vai sendo planificada.

Para Gilberto Freyre, esses elementos, tem igual peso e relevância. Esses três marcos definidores da formação nacional aparecem correlacionados de maneira que cada um deles, encontra sua explicação convergindo com os outros dois. Ou seja, o Patriarcalismo é a discussão que ele faz sobre a família. No que tange a miscigenação não é apenas racial no Brasil mas também cultural e tanto a família como essa miscigenação só são possíveis, porque acontecem no trópico. Ou seja, a condição especial de nosso território que se difere completamente da européia.
Quando analisamos as diferentes etnias e culturas no povo brasileiro, Freyre aponta para o fato de na constituição da sociedade nacional, existir um embate de duas inclinações (ou tendências), ou seja, o sociólogo o tempo inteiro ressalta como temos anexado em nossa formação um princípio dual (formando-se como numa simbiose). Esses princípios seriam:
A presença de uma linguagem erudita e outra rústica. As duas criando a constituição de nossa sociedade nacional.

Em suma, a historiadora Elide Rugai Bastos aponta para relevância da obra de Gilberto Freyre Casa Grande & Senzala como um relato inovador no campo dos estudos históricos e sociológicos e o emprego de fontes diferentes (contrárias aos historiadores adeptos do método empregado pelo positivismo). Seu trabalho, trata-se de um método ainda não utilizado nas reflexões sociológicas no Brasil: O estudo do cotidiano. Portanto, uma fonte opulenta de história das mentalidades, culturas e tradições do período colonial.

Por: Filipe Avelar, Driele Soares e Cris Gonçalves.
 

BASTOS, Elide Rugai. “Gilberto Freyre: Casa-Grande e Senzala”. In: MOTA, Lourenço Dantas (org). Introdução ao Brasil: um banquete no Trópico. São Paulo: Ed. Senac, 2004, p. 215-234.