O ''Sucesso'' da ONU
Parece que quanto mais tempo passa, mais o povo vai se alienando
mediante aos fatos.
E os Estados Unidos da América
continuam se sentindo ‘‘escolhidos por Deus’’ para ‘‘salvar’’ o mundo e
realizar o desejo de ser a ‘‘polícia do mundo’’. Para que possamos entender um
pouco esse pensamento ‘‘anti EUA’’ torna-se necessário fazermos uma pequena
viagem ao passado Yankee.
Comecemos falando do genocídio indígena durante os séculos de colonização, disfarçado
sob a máscara de uma guerra justa, ou guerra indígena. Pura barbárie! Historiadores afirmam que 90%, repito, 90% da população indígena foi dizimada. Não só ao entrar em contato com o homem branco (epidemias) como também pelo massacre e opressão pela parte dos brancos racistas. Lembremos da Doutrina Monroe que estabeleceu o imperialismo americano na América, impedindo que os ingleses o fizessem, mas sem nos esquecermos das atrocidades em Cuba, Nicarágua, El Salvador. ‘‘América para os Americanos’’, ou melhor enfatizando,os EUA "salvaram os povos vizinhos do domínio europeu" transformando os países latino-americanos em seu quintal de exploração econômica e dominação cultural.
A Guerra de Secessão dentro dos EUA (1861-1865) foi o conflito que
causou mais mortes ao povo norte-americano num total estimado de 970 mil
pessoas (cerca de 3% da população americana na época).
Bom ressaltarmos aqui também o papel americano no pós Primeira Guerra Mundial,
porque foi como o "salvador do mundo" que os americanos se
posicionaram, provocando dependência econômico-financeira por parte dos países
europeus. A sua política de omissão perante o massacre imposto pelos Nazistas
aos povos da europa (os EUA não mexerem com Hitler pois ele estava ‘‘limpando’’
a europa da ‘‘ameaça comunista’’). Claro! Os EUA sempre foram a
‘‘personificação do bem’’ enquanto a URSS era a ‘‘personificação do mal’’ e
eles tentaram mostrar isso para o mundo quando os soviéticos invadiram o
Afeganistão.
E a ONU? Historicamente, a Organização das Nações Unidas teve como organização precursora a Liga das Nações. A Liga (ou Sociedade)
das Nações surgiu em consequência dos horrores da Primeira Guerra Mundial e foi
a primeira tentativa de consolidar uma organização universal para a paz.
Acreditava-se que futuros conflitos só poderiam ser impedidos se fosse criada
uma instituição internacional permanente, encarregada de negociar e ‘‘garantir
a paz’’. O principal precursor da idéia fora o presidente norte-americano Woodrow
Wilson (1856–1924).
A Liga das Nações, porém, fracassou por defeitos de origem. Não dispunha
de um poder executivo forte, nem contava com representantes da União Soviética
e dos Estados Unidos – a nação de seu idealizador. O governo de Moscou não era
aceito, e Washington não ingressou na organização por rejeitar o Tratado de
Versalhes. Mesmo nos melhores tempos, o número de membros não passou de 50. Já
em 1923, tornou-se evidente a fraqueza da Liga, quando os franceses invadiram a
região alemã da Renânia, para cobrar reparações de guerra.
Um dos poucos êxitos da organização foi o pacto de segurança firmado
entre Alemanha, França, Grã-Bretanha e Bélgica, além da resolução diplomática
de alguns conflitos internacionais. Genebra, porém, nada pôde fazer para
impedir a crise econômica mundial, no final da década de 20. A miséria geral
impulsionou as forças nacionalistas que se opunham ao Tratado de Versalhes.
A invasão da Manchúria pelo Japão, em 1931, foi uma prova do fracasso da
Liga das Nações. Condenado um ano e meio depois pelo ato de agressão, o Japão
abandonou a organização. A Alemanha seguiu o mesmo caminho a 14 de outubro de
1933. Adolf Hitler, interessado apenas em armar seu país, usou uma série de
pretextos para abandonar a conferência de desarmamento e ridicularizar a Liga
das Nações.
As
invasões da Abissínia pela Itália, em 1935, e da Finlândia, pela União
Soviética, em 1939, revelaram que a Liga das Nações não passava de uma
organização de fachada. Seu último ato foi expulsar a URSS, que havia sido
admitida como membro em 1934.
A esta altura, porém, a Segunda Guerra Mundial já estava
a pleno caminho, o que frustrou de vez as intenções pacifistas dos
idealizadores da Liga das Nações.
Mas precisamos
dar uma ‘‘pulada’’ no tempo e irmos mais adiante para que possamos analisar as
atrocidade e barbáries cometidas não só pelos EUA mas também pela ONU (com sede
em Nova Iorque)
para realizarem assim seu projeto de hegemonia. Uma assombrosa ‘‘necessidade’’
que essa nação possui é a de criar inimigos. No passado foram os ingleses,
espanhóis, mexicanos, guerra civil, URSS. Mais recente foi o ‘‘Eixo do Mal’’
composto por Irã, Iraque e Coréia do Norte, etc. A economia dos EUA sempre foi
a base da guerra. A arrogância é a característica mais marcante do governo dos
Estados Unidos da América.
Ok, então vamos iniciar nossa série de ‘‘perguntas’’ acerca das ações e omissões da ONU nos lembrando da época
do Governo de George Walker Bush.
Na época da invasão do Afeganistão
pelas Forças Armadas dos EUA em outubro de 2001, Bush bateu à porta do inferno
a pretexto de capturar o ‘‘diabo’’, sem se importar se o resto do planeta
virasse um purgatório. Na época, até a morte se tornou um perigo porque na
falta de prova que Deus existia, o belicista texano decidiu bancar o
Todo-Poderoso, mas quase levou a nação americana para as trevas.
Num cenário dantesco, havia quem
se preocupasse com o futuro das Nações Unidas, como se ainda houvesse esperança
nas alternativas diplomáticas. Nunca houve! E bastam algumas poucas perguntas
para se concluir que nunca haverá.
O que fazia a ONU no massacre da Guerra da Coréia e Guerra do Vietnã? Onde estava a ONU quando a Rússia (então União Soviética) invadiu a Checoslováquia (1968) e mais recentemente a Chechênia (1999)? Quando a França espancou a Argélia? Quando a África do Sul aprisionou Nelson Mandela, por 27 anos, para exterminar sem resistência a maioria negra? Quando a Indonésia arrebentou o Timor? Quando a Sérvia trucidou a Croácia, Bósnia e Kosovo? Quem intervém na luta sangrenta entre palestinos e israelenses? Onde estavam Kofi Anan e Butros Ghali durante os massacres em Angola, Congo, Etiópia, Ruanda, Sudão e Uganda? Como o ex-oficial nazista Kurt Waldhein pôde ser secretário-geral das Nações Unidas?
Trata-se de omissão criminosa
diante de matanças com mais de 4 milhões de corpos – vítimas de uma combinação
letal: o mau uso do poder do dinheiro e a banalização da força das armas. O
jogo sujo se deve ao FRACASSO DA DEMOCRACIA e à fraqueza da humanidade,
cúmplice e refém do colonianismo, imperialismo e totalitarismo.
De todos os temores impostos por
mais guerras covardes e estúpidas que a ‘‘polícia do mundo’’ fará, deve-se
poupar o medo de que a ONU desapareça. Afinal onde ela estará quando os EUA
deflagrar de vez a Terceira Guerra Mundial?
Filipe Avelar
A máscara americana um dia vai cair.
ResponderExcluirOlá minha amiga e professora Semíramis! Obrigado por participar e estar sempre me ajudando e orientando! Amplexos e até Sempre!
Excluir"Escolhido por Deus",essa é ótima,eles intitulam seus interesses com "Deus quer",um certo comentário de um critico,Arnaldo Jabor,relatou como era tratado a saúde na terra dos salvadores do mundo,saúde publica precária,enquanto a privada,perfeita,argumento dos iluminados,se eles não tem condição de ter plano de saúde,é por que não foi da vontade de Deus,precisamos ter um senso critico do que é a verdadeira vontade de Deus,e não se calar diante inimigos da paz.
ResponderExcluir(Alexandre Rodrigues)