Será correto para o verdadeiro discípulo de Yahushua usar aliança de casamento?
Muitos discípulos sinceros têm
feito essa pergunta por causa do desejo de evitar algum costume desaprovado por
YHWH.
O católico John H. Newman escreveu: “O emprego de templos, e estes dedicados a
certos santos, . . . vestimentas sacerdotais, a tonsura, o anel nos casamentos,
o virar-se para o Oriente, imagens numa data ulterior, talvez o cantochão e o
Kyrie Eleison, são todos de origem pagã e santificados pela sua adoção na
Igreja Católica”. (An Essay on the Development of the Christian Doctrine, 1878)
Embora os fatos provem que muitas das atuais práticas religiosas alistadas por
Newman definitivamente foram adotadas da adoração pagã, dá-se isso no caso da
aliança de casamento?
Na realidade, há ideias contraditórias quanto
à origem da aliança de casamento. Vejamos alguns exemplos: “Originalmente,
aliança era um grilhão usado para prender a noiva cativa.” (For Richer, for
Poorer) “A aliança é um substituto relativamente moderno da moeda de ouro ou de
outro objeto de valor com que o homem comprava literalmente sua esposa do pai
desta.” (The Jewish Wedding Book) “A aliança de casamento é supostamente de
origem romana e deve ter vindo do antigo costume de usar anéis para celebrar
acordos.” (American Cyclopœdia) “Ofereceram-se diversas explicações sobre a
relação entre a aliança e o casamento. Parece que os judeus usavam alianças de
casamento antes dos tempos de HaMashiach”. — The International Cyclopaedia.
Que aquele que realmente é um servo de
YHWH, leia o que vem abaixo e tire suas próprias conclusões:
A origem das alianças de casamento
* O Anel que simboliza a união entre pessoas, aliança, teve origem no povo
Hindu, que tinham o costume de simbolizar a união através de um anel, sendo
proliferado esse costume pelos gregos e romanos, sendo este posto no quarto
dedo da mão esquerda por onde se passa a veia que tem ligação com o coração
(veia d'amore). A igreja católica adotou esse costume no século IX, como forma simbólica
de união entre casais “cristãos”.
* Foi em 1549 no Livro de Orações Comuns (da igreja católica) que foi designada
a mão esquerda como “mão do casamento”, uma tradição reconhecida até hoje em
todo o mundo. Outro fato interessante é que até o século XIII não havia aliança
de noivado ou compromisso. O Papa Inocente III declarou que deveria haver um
período de espera que deveria ser observado entre o pedido de casamento e a
realização da cerimônia matrimonial. É por isso que hoje existe um anel de
noivado e depois a aliança de casamento. O primeiro anel de noivado de que se
tem notícia foi aquele dado pelo Rei da Alemanha, Maximiliano I, a Maria de
Burgundy em 1477.
* Esse anel, aliança, surgiu entre os gregos e os romanos, provavelmente vindo
de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos
acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d'amore)
que estava diretamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até
os dias de hoje. No início a aliança era tida como um certificado de
propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava
mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã
(cristandade) adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre
casais cristãos. Muitas crenças nasceram então, como exemplo o fato de que os
escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o
marido.
* Se você desconhecia sua origem, saiba que os gregos foram os responsáveis por
tornar uma tradição ocidental do uso do anel na mão esquerda, embora os hindus
tenham sido os primeiros a usar uma aliança de casamento. No ano 3 a.E.C., os egípcios já usavam
aliança quando seu território foi dominado por Alexandre, que levou o hábito
para a Grécia. Foram os gregos que, então, passaram a usar a aliança
matrimonial na mão esquerda, com o nome de diatheke (relação mútua). Aliança é
o mesmo que acordo, união, pacto. Os romanos adotaram a prática ao conquistar a
Grécia e, com a conversão do mundo greco-romano ao cristianismo romano, o uso
da aliança na mão esquerda tornou-se obrigatório para os que se casavam na
“igreja” durante o papado de Nicolau I, em 860 E.C.
* Segundo registros feitos pelo arcebispo Isidore de Seville (560-636 EC), no
livro The Ethymologies, os anéis eram trocados por noivos como símbolo de
fidelidade mútua e de união dos corações. Era colocado no quarto dedo da mão
esquerda, pois se acreditava haver uma veia que saia do anular esquerdo direto
para o coração. Essa tal veia a ciência já descartou. Mas na Acupuntura e no Do
In (métodos de cura orientais milenares) há um meridiano, o do coração, que
passa pelo anular esquerdo e pelo coração. Segundo os entendidos, os meridianos
são como um rio por onde corre a energia do corpo.
* O ritual da cerimônia não mudou praticamente nada nos tempos atuais. No
século XVI, o casamento civil torna-se obrigatório pela igreja de Roma. As
noivas usavam flores como buquês e na cabeça para espantar os maus espíritos,
usavam coroas de espinhos. As flores representavam a felicidade e a vida longa
e os espinhos afastariam os maus espíritos. Mais tarde foi acrescentado o véu,
em referência à deusa greco-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a
honestidade e a virgindade, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a
continuação do “sangue”, segundo os costumes da época.
* No século XI, surgiu a aliança que é o maior símbolo de uma união. Após esse
período, a tradição do noivado era tão importante quanto o casamento, a cerimônia
acontecia 12 meses antes da união, e durante esse período a noiva tinha que ser
fiel ao noivo, caso contrário, seria chamada de adúltera e não poderia noivar
novamente. Apenas no século XV, a aliança com diamante foi recebida por uma
mulher. Surge também o primeiro beijo em público.
* A tradição dos presentes veio na Idade Média, onde três presentes eram
trocados: a família da noiva era a responsável pelo pagamento do dote (o pai da
noiva sentia-se proprietário da noiva, por isso pedia um valor por ela). Os
pais do noivo eram responsáveis pela moradia. E o sacerdote que celebrava o
matrimônio recebia o terceiro presente.
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