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terça-feira, 14 de agosto de 2012


Será correto para o verdadeiro discípulo de Yahushua usar aliança de casamento?

     Muitos discípulos sinceros têm feito essa pergunta por causa do desejo de evitar algum costume desaprovado por YHWH.
     O católico John H. Newman escreveu: “O emprego de templos, e estes dedicados a certos santos, . . . vestimentas sacerdotais, a tonsura, o anel nos casamentos, o virar-se para o Oriente, imagens numa data ulterior, talvez o cantochão e o Kyrie Eleison, são todos de origem pagã e santificados pela sua adoção na Igreja Católica”. (An Essay on the Development of the Christian Doctrine, 1878) Embora os fatos provem que muitas das atuais práticas religiosas alistadas por Newman definitivamente foram adotadas da adoração pagã, dá-se isso no caso da aliança de casamento? 
     Na realidade, há ideias contraditórias quanto à origem da aliança de casamento. Vejamos alguns exemplos: “Originalmente, aliança era um grilhão usado para prender a noiva cativa.” (For Richer, for Poorer) “A aliança é um substituto relativamente moderno da moeda de ouro ou de outro objeto de valor com que o homem comprava literalmente sua esposa do pai desta.” (The Jewish Wedding Book) “A aliança de casamento é supostamente de origem romana e deve ter vindo do antigo costume de usar anéis para celebrar acordos.” (American Cyclopœdia) “Ofereceram-se diversas explicações sobre a relação entre a aliança e o casamento. Parece que os judeus usavam alianças de casamento antes dos tempos de HaMashiach”. — The International Cyclopaedia.
Que aquele que realmente é um servo de YHWH, leia o que vem abaixo e tire suas próprias conclusões:

A origem das alianças de casamento

     * O Anel que simboliza a união entre pessoas, aliança, teve origem no povo Hindu, que tinham o costume de simbolizar a união através de um anel, sendo proliferado esse costume pelos gregos e romanos, sendo este posto no quarto dedo da mão esquerda por onde se passa a veia que tem ligação com o coração (veia d'amore). A igreja católica adotou esse costume no século IX, como forma simbólica de união entre casais “cristãos”.
     * Foi em 1549 no Livro de Orações Comuns (da igreja católica) que foi designada a mão esquerda como “mão do casamento”, uma tradição reconhecida até hoje em todo o mundo. Outro fato interessante é que até o século XIII não havia aliança de noivado ou compromisso. O Papa Inocente III declarou que deveria haver um período de espera que deveria ser observado entre o pedido de casamento e a realização da cerimônia matrimonial. É por isso que hoje existe um anel de noivado e depois a aliança de casamento. O primeiro anel de noivado de que se tem notícia foi aquele dado pelo Rei da Alemanha, Maximiliano I, a Maria de Burgundy em 1477. 
     * Esse anel, aliança, surgiu entre os gregos e os romanos, provavelmente vindo de um costume hindu de usar um anel para simbolizar o casamento. Os romanos acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (veia d'amore) que estava diretamente ligada ao coração, costume carregado culturalmente até os dias de hoje. No início a aliança era tida como um certificado de propriedade da noiva, ou de compra da noiva, indicando que a mesma não estava mais apta a outros pretendentes. A partir do século IX a igreja cristã (cristandade) adotou a aliança como um símbolo de união e fidelidade entre casais cristãos. Muitas crenças nasceram então, como exemplo o fato de que os escoceses dizem que a mulher que perde a aliança está condenada a perder o marido. 
     * Se você desconhecia sua origem, saiba que os gregos foram os responsáveis por tornar uma tradição ocidental do uso do anel na mão esquerda, embora os hindus tenham sido os primeiros a usar uma aliança de casamento. No ano 3 a.E.C., os egípcios já usavam aliança quando seu território foi dominado por Alexandre, que levou o hábito para a Grécia. Foram os gregos que, então, passaram a usar a aliança matrimonial na mão esquerda, com o nome de diatheke (relação mútua). Aliança é o mesmo que acordo, união, pacto. Os romanos adotaram a prática ao conquistar a Grécia e, com a conversão do mundo greco-romano ao cristianismo romano, o uso da aliança na mão esquerda tornou-se obrigatório para os que se casavam na “igreja” durante o papado de Nicolau I, em 860 E.C.
     * Segundo registros feitos pelo arcebispo Isidore de Seville (560-636 EC), no livro The Ethymologies, os anéis eram trocados por noivos como símbolo de fidelidade mútua e de união dos corações. Era colocado no quarto dedo da mão esquerda, pois se acreditava haver uma veia que saia do anular esquerdo direto para o coração. Essa tal veia a ciência já descartou. Mas na Acupuntura e no Do In (métodos de cura orientais milenares) há um meridiano, o do coração, que passa pelo anular esquerdo e pelo coração. Segundo os entendidos, os meridianos são como um rio por onde corre a energia do corpo.
     * O ritual da cerimônia não mudou praticamente nada nos tempos atuais. No século XVI, o casamento civil torna-se obrigatório pela igreja de Roma. As noivas usavam flores como buquês e na cabeça para espantar os maus espíritos, usavam coroas de espinhos. As flores representavam a felicidade e a vida longa e os espinhos afastariam os maus espíritos. Mais tarde foi acrescentado o véu, em referência à deusa greco-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a honestidade e a virgindade, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a continuação do “sangue”, segundo os costumes da época. 
     * No século XI, surgiu a aliança que é o maior símbolo de uma união. Após esse período, a tradição do noivado era tão importante quanto o casamento, a cerimônia acontecia 12 meses antes da união, e durante esse período a noiva tinha que ser fiel ao noivo, caso contrário, seria chamada de adúltera e não poderia noivar novamente. Apenas no século XV, a aliança com diamante foi recebida por uma mulher. Surge também o primeiro beijo em público.
     * A tradição dos presentes veio na Idade Média, onde três presentes eram trocados: a família da noiva era a responsável pelo pagamento do dote (o pai da noiva sentia-se proprietário da noiva, por isso pedia um valor por ela). Os pais do noivo eram responsáveis pela moradia. E o sacerdote que celebrava o matrimônio recebia o terceiro presente.
    

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